Entrada na margem da estrada nova do contorno de Jacumã...
A família Macuxi fez suas trouxas e se mudou para a beira do rio, foi mais para perto do mar.
Família Macuxi...
Lá encontrei o Julíndio bastante motivado organizando o território para receber os naturistas.
Chegando na nova terra...Entrada para o território...
Cavando com as próprias mãos, usando pá e enxada, fez um tanque para um banho de cuia.
A purificação que vem da vertente de água cristalina e limpa...Água para saciar a sede e o calor do corpo...
Um local no meio do mato, com nascente de água límpida e fresca, capaz de matar a sede e o calor, em um ritual purificador, do corpo.
A água brotando da terra...
Fomos caminhando ao seu lado para ver a ilha, que o riacho em seu tortuoso caminho, serpenteou antes de descer para o rio.
O riacho serpenteando a Ilha Pindorama...Neste espaço ela vai criar o turismo índigena...
É a abundância de água que faz a riqueza deste lugar, com muitas árvores de frutas pelo caminho.
No caminho ele vai mostrando onde irá construir as ocas...Em equilibrio com a natureza...
Ele nos indica o espaço reservado para a construção das ocas para receber as pessoas que tem espirito aventureiro e, não se importam de abrir mão do conforto.
A fruta ao alcance da boca...Vamos colhendo e comendo sempre acompanhados pelo olhar atento do cão...
Para experimentar outro tipo de vida igualmente rica: de comer fruta no pé, nadar no rio, caminhar nas trilhas e descer o rio de barco.
Um mergulho no rio...Um banho para refrescar do calor...
Fizemos o passeio no rio em canoas de fibras, conhecidas por caiaque, semelhantes às feitas de troncos de árvores usadas pelos índios.
Tentando sair do meio dos igarapés...Subindo o rio que desce para o mar...
Muita adrenalina, encalhada no meio dos igarapés, fazendo força com os remos para sair dali, imaginei a selva, claro, sem os jacarés, eu descendo o rio para o encontro com o mar.
Iniciou as escavações para represar a água em um lago...No meio do caminho a fartura...
Ele esta disposto a implantar a ideia de um turismo indígena, recriando em terras da Paraíba um Território Macuxi, que pretende resgatar os valores do respeito à natureza cuja, grandiosidade e luxo ficam por conta da exuberância daquela terra.
Já é um território naturista...A manga mais suculenta e doce desta terra...
Em breve teremos acesso à nova terra, desta família, que por opção vive como os índios. Recebem de braços abertos quem chega, com muito acolhimento, em sua oca sem portas e janelas.
Naturistas Unidos pela preservação da natureza...Lugar onde as borboletas vem enfeitar o dia...
A caravana de Naturistas pelo Brasil na estrada...
Tivemos no percurso do trajeto algumas provas, umas que exigiam resistência e outras estratégias para êxito da nossa caravana, que retornava do congresso em Barra Seca.
Subindo a estrada para o Rincão Naturista/SP
Na subida para o Rincão Naturismo, já final de tarde, o motor home patinou no barro e ficou atolado, em apuros o líder Marcelo foi buscar socorro a pé para nos rebocar.
Uma vista maravilhosa para as montanhas e as nuvens carregados no horizonte...
Sentados a beira do caminho, em frente a uma cadeia de montanhas em Guaratinguetá, jogávamos pedras na vala para passar o tempo, na tentativa de preencher o espaço onde o pneu atolou.
A tentativa de cobrir o valo com pedras da margem da estrada...
O motorista subiu no carro para uma tentativa de sair dali, arrancou o carro, nos estávamos do lado de fora na frente dele, olhamos para trás e ele mandou correr, subimos o morro correndo com os chinelos de dedos batendo na bunda.
Os sócios do Rincão vindo nos recepcionar no clube...Enfim, podemos abrir nossa faixa da caravana...nas terras firmes do Rincão.
Lá em cima, já a salvos, entramos no carro, finalmente chegamos ao Rincão. Às nuvens grossas e escuras nos perseguindo.
Cenário de espelho do Rincão Naturista...
Recomendava a prudência não passar a noite ali, cansados com fome e sono resolvemos pernoitar, se a chuva apertasse, desceríamos a estrada de chão no meio da noite mesmo, porque senão teríamos que ficar ali até a estrada ter condições de passar.
Valeu a decisão de ficar por uma noite neste lugar lindo até debaixo de água... Alex o atual presidente da SONATA/Paraíba retornou no voo de Florianóplis para João Pessoa...em tempo.
Fomos dormir apreensivos, um dos passageiros do motor home tinha passagem de avião marcada, para o dia seguinte embarcar em Florianópolis.
Sempre olhando para o céu com esperança da chuva dar uma trégua...
Temos que resolver um problema de cada vez, agora é pensar em sair com o carro daqui.
Tempo ainda para praticar exercicios na quadra de voléi
Deita a cabeça no travesseiro e sonha a noite inteira com chuvas intensas, acorda olha o céu pela janela, nenhuma estrela, silêncio absoluto lá fora.
Vamos deixar para trás o cão que nos olha protegido na área externa da cabana...
Às quatro horas da manhã, o motorista gira a chave de partida do motor home, e começa a descer a estrada de chão para pegar o asfalto, nós todos pulamos rapidamente dos beliches, era tensa a descida no escuro, ficamos sentados de prontidão na cozinha, ao lado da cabine.
Hora de enfrentar a estrada...seja o que Deus quiser!
Sacoleja daqui, sacoleja de lá, balança tudo, abre a porta do armário e cai uma dezena de pratos se espatifando no chão, aumenta adrenalina do grupo, o breu da noite diminui com a aurora do dia.
Por esta estrada retornamos as quatro horas da manhã e desta vez passamos...
Estamos a poucos metros da estrada de asfalto, a euforia toma conta, aplausos ao motorista, ainda sobraram alguns pratos no armário, começa a cair, no para brisas do motor home, as primeiras gotas de chuva e ela irá nos acompanhar até o final da viagem.
As trilhas de Tambaba além, de boa dose de adrenalina, trazem ao espirito aventureiro a certeza de estar em um local de beleza, sons e cores difíceis de traduzir em palavras. A mata só se revela para quem a respeita e admira.
Inicio da trilha: saindo do asfalto e entrando na mata
Eu tive este privilégio. Fiz duas trilhas e vou relatar aqui no blog embora, saiba que a aventura não se traduz se sente. A pessoa sai de dentro da mata diferente de como entrou e isso é intraduzível.
O clima é outro na sombra das árvores
Portanto vamos à trilha:
Trilha de Cajueiro
Saída do Restaurante Arca de Bilú.
Eu ao lado da guia Rosana
Seguindo em frente pela estrada asfaltada, logo em seguida a direita, entra na mata fechada vai caminhando até encontrar um velho pé de cajueiro, que não floresce mais e nem dá frutos, mais esta ali imponente, dando sombra e servindo de abrigo a fauna.
O pé de cajueiro mais antigo do mundo das matas
Segue a trilha na mata observando a diversidade da flora e os imensos formigueiros ao lado do caminho.
Deitamos para relaxar e ouvir os sons da mataA vista que se tem deitados da copa das árvores
No meio da mata fechada em uma clareira um momento de reflexão e relaxamento, o grupo é convidado a deitar-se de costas sobre o tapete de folhas, em baixo das copas de árvores para ouvir os sons da mata e do mar.
Seguindo o caminho da trilhaAqui a corda auxilia para não escorregar
Segue até a descida “Escorrega Lá Vai Dois”, este nome sugestivo é para chamar atenção, se a pessoa que estiver atrás na trilha escorregar, ela vai levar ao chão quem estiver a sua frente. É colocada uma corda na margem da descida para que as pessoas possam descer em segurança, sem levar ninguém no escorrega.
Descontração no balanço
Mais adiante na descida tem uma árvore deitada sobre o caminho, serve de balanço (Balanço de Parinan) para o deleite do caminhante que fica se embalando e curtindo o frescor da mata.
Na descida em direção ao mar
Passada esta etapa segue descendo a falésia pela trilha na mata até se descortinar a vista da praia naturista de Tambaba.
descendo cada vez mais
A travessia na praia é nu, o banho é opcional, vai até o outro lado passando as escadarias, onde ficam as piscina naturais e é necessário o traje de banho para banhar-se nas piscinas pois, fica dentro da Tambaba não naturista.
Aqui despimos nossas roupas
Adiante na caminhada de areia segue-se para a praia de “Macelia” lá pode-se ver a “Pedra do Despacho” onde são realizados ritos umbandistas do Culto de Jurema, conhecido também, como um dos sete chakras do planeta terra pelo culto da umbanda.
A merecida recompensa na areia, logo alí o mar
Seguindo a trilha atravessa uma pequena falésia até a praia conhecida como “Arapuca”, nome dado pelos surfistas tal é a forçadas ondas que ali rebentam. Lá pode-se encontrar verdadeiras obras de artes naturais, feitas nas paredes das falésias, pela erosão dos pingos de chuva batendo na argila colorida.
As falésias da Arapuca
Sobe-se os degraus esculpidos na falésia até o “Mirante da Escadaria” onde se avista a praia de Tambaba a direita e a do Coqueirinho a esquerda, num visual de tirar o folêgo do apreciador.
A vista de cima da falésia é de tirar o folêgo
Dali retorna pela trilha em cima da falésia, sentindo o cheiro do alecrim do mato e sob o olhar atento dos corvos na copa das árvores.
No final uma saborosa mesa de frutas nos aguardava
O final é na chegada ao restaurante, onde se pode tomar uma chuveirada, para se refrescar do calor e saborear uma farta mesa de frutas e sucos, premio merecido, depois de tanto esforço.
São recomendados trajes esportivos leves e de banho, boné, protetor solar e cantil com água.
O grau de dificuldade na trilha é de leve a moderado.
Para fazer a trilha é necessário contatar a guia: Rosana, fones: (83) 9972 -2369 e (83) 9929-8745, mail : [email protected] e/ou [email protected]
Endereço: Rod. Abelardo Jurema – PB 008 -Tambaba/Conde/Paraíba.
Em um final de manhã ensolarado no meu primeiro dia em Sydney, eu ainda sentia o cansaço provocado pela mudança do fuso horário, após muitas horas de voo, quando a visão no meio aos edifícios daquela imensa torre, me fez arregalar os olhos. Iniciava por ela minha visita na mega cidade. Ela é uma das principais atrações turísticas.
Ela brilha sózinha no meio dos edificios no centro da cidade
A Torre de Sydney foi construída entre 1975 e 1981 e tem 305 metros de altura. Fica sobre um shopping e um prédio de escritório chamados de Centrepoint que fica no centro de Sydney.
Vista de 360º da cidade de Sydney
Possui dois restaurantes giratórios nos pavimentos inferiores e uma plataforma de observação, aberta ao público.
A beleza vista de cima
A 250 metros de altura, se pode ver tanto a cidade, com suas ruas e seus edifícios, como os arredores de Sydney, o porto ou o Parque Nacional de Wollongong.
Ao fundo o Soccer Stadium Sydney
Mas, se você tiver tempo e fôlego de sobra tem a opção de subir os 1504 degraus que levam à plataforma de observação, de onde se tem uma vista de 360º privilegiada de Sydney.
A St. Mary's Cathedral
As novidades não acabam por aí, depois de ter aproveitado a deslumbrante vista da cidade, fomos ao teatro OzTrek, uma atração que nos levou a viver uma aventura virtual por toda a Austrália. Trata-se de uma grande tela, sobre a qual são projetadas imagens em 3D de toda a geografia australiana.
Descida na Montanha azul
Preparados para a descida, até a foto tremeu.
É tão realista a aventura virtual que eu saio de lá com as pernas bambas, depois de muitos gritos. Voltaria a repetir a dose nas Montanhas Azuis, só que desta vez sem efeitos especiais do 3D, em um carrinho que desceu montanha abaixo passando por uma fenda enorme e escura. Paramos na estação de uma antiga mina de carvão desativada e continuamos a descida por uma trilha dentro da mata fechada de eucaliptos.