Estou na praia do lago, na Colina do Sol, instalada com meu notebook, um conforto contar com wireless, em toda área social. Estou consultando e atualizando os blogs, ao mesmo tempo curtindo um sol.

Ouço uma voz conhecida, macia e pausada, com um sotaque que não nega, o oficio de padre.
Levanto os olhos, vejo uma figura frágil, vindo em minha direção. Para indeciso, antes de entrar na praia. Ele está vestido eu estou nua, pois a área é de nudez obrigatória.

Vou ao seu encontro para abraçá-lo e dizer da minha alegria de encontrá-lo, depois de muito tempo.
Só de estar perto dele, de olhar para ele, sinto uma ternura. É uma figura ímpar, terna, que contrasta com a rigidez da educação, e do oficio de padre.
Com a mesma atitude, de quem tirou a batina, tirou a roupa e o preconceito. Escolheu a liberdade de viver nu, em uma comunidade naturista.

Ele foi na nossa comunidade, como o “Menino do Dedo Verde”, tudo que plantou, nasceu e cresceu vigorosamente. O canteiro de rosas, que circunda o caminho que vai para o lago, está ali exuberante, para provar o que eu digo.

Ela exala por seus poros, simplicidade e sabedoria, adquiridas ao longo de uma vida, dedicadas ao amor.
Amou tudo: as pessoas, aos animais, as plantas, a todas as criaturas de Deus.

Santo oficio este, que o transformou em um excelente jardineiro. Um sábio, que ao cultivar jardins, vai distribuindo beleza e amor.
Ele esta acima do bem e do mal. Na sua nudez, revela sua inocência, que nunca será castigada.

Vai continuar espalhando ao nosso redor, suas rosas, embelezando nossos caminhos. E assim seja, para todo sempre!