As trilhas de Tambaba além, de boa dose de adrenalina, trazem ao espirito aventureiro a certeza de estar em um local de beleza, sons e cores difíceis de traduzir em palavras. A mata só se revela para quem a respeita e admira.
Eu tive este privilégio. Fiz duas trilhas e vou relatar aqui no blog embora, saiba que a aventura não se traduz se sente. A pessoa sai de dentro da mata diferente de como entrou e isso é intraduzível.
Portanto vamos à trilha:
Trilha de Cajueiro
Saída do Restaurante Arca de Bilú.
Seguindo em frente pela estrada asfaltada, logo em seguida a direita, entra na mata fechada vai caminhando até encontrar um velho pé de cajueiro, que não floresce mais e nem dá frutos, mais esta ali imponente, dando sombra e servindo de abrigo a fauna.
Segue a trilha na mata observando a diversidade da flora e os imensos formigueiros ao lado do caminho.
No meio da mata fechada em uma clareira um momento de reflexão e relaxamento, o grupo é convidado a deitar-se de costas sobre o tapete de folhas, em baixo das copas de árvores para ouvir os sons da mata e do mar.
Segue até a descida “Escorrega Lá Vai Dois”, este nome sugestivo é para chamar atenção, se a pessoa que estiver atrás na trilha escorregar, ela vai levar ao chão quem estiver a sua frente. É colocada uma corda na margem da descida para que as pessoas possam descer em segurança, sem levar ninguém no escorrega.
Mais adiante na descida tem uma árvore deitada sobre o caminho, serve de balanço (Balanço de Parinan) para o deleite do caminhante que fica se embalando e curtindo o frescor da mata.
Passada esta etapa segue descendo a falésia pela trilha na mata até se descortinar a vista da praia naturista de Tambaba.
A travessia na praia é nu, o banho é opcional, vai até o outro lado passando as escadarias, onde ficam as piscina naturais e é necessário o traje de banho para banhar-se nas piscinas pois, fica dentro da Tambaba não naturista.
Adiante na caminhada de areia segue-se para a praia de “Macelia” lá pode-se ver a “Pedra do Despacho” onde são realizados ritos umbandistas do Culto de Jurema, conhecido também, como um dos sete chakras do planeta terra pelo culto da umbanda.
Seguindo a trilha atravessa uma pequena falésia até a praia conhecida como “Arapuca”, nome dado pelos surfistas tal é a forçadas ondas que ali rebentam. Lá pode-se encontrar verdadeiras obras de artes naturais, feitas nas paredes das falésias, pela erosão dos pingos de chuva batendo na argila colorida.
Sobe-se os degraus esculpidos na falésia até o “Mirante da Escadaria” onde se avista a praia de Tambaba a direita e a do Coqueirinho a esquerda, num visual de tirar o folêgo do apreciador.
Dali retorna pela trilha em cima da falésia, sentindo o cheiro do alecrim do mato e sob o olhar atento dos corvos na copa das árvores.
O final é na chegada ao restaurante, onde se pode tomar uma chuveirada, para se refrescar do calor e saborear uma farta mesa de frutas e sucos, premio merecido, depois de tanto esforço.
São recomendados trajes esportivos leves e de banho, boné, protetor solar e cantil com água.
O grau de dificuldade na trilha é de leve a moderado.
Para fazer a trilha é necessário contatar a guia: Rosana, fones: (83) 9972 -2369 e (83) 9929-8745, mail : [email protected] e/ou [email protected]
Endereço: Rod. Abelardo Jurema – PB 008 -Tambaba/Conde/Paraíba.